Escola da Ponte

Escola da Ponte


A Escola da Ponte surge como um modelo (embora José Pacheco não a considere um modelo), alternativo ao modelo tradicional de ensino, um modelo que já se mostrou falho inúmeras vezes. Porém, me questiono até que ponto o modelo determinado pela Escola da Ponte, abraça todas as sociedades e culturas.
A escola e a educação tradicional, com a globalização surgiu como uma forma de inserir os indivíduos em sociedade, disciplina-los. Em sociedades e culturas orientais por exemplo, a educação é tradicionalmente familiar, permeada pelos costumes e tradição e o trabalho é de subsistência. Modelos como o da Escola da Ponte, são utópicos demais se considerarmos o sistema capitalista industrial, que exige formação e disciplina e as sociedades marginalizadas, perante o sistema, ou seja o Estado, quando investir na educação gratuita, não investiria no modelo de ensino da Escola da Ponte, já que está não formaria o individuo operante, disciplinado e hierarquizado, que a sociedade capitalista industrial e globalizada tanto exige.
Desta maneira, o modelo aqui discutido, seria acessível apenas as elites. Não digo que o modelo não seja bonito e talvez revolucionário, mas digo que ele não é para todos.